A MRN foi destaque da Exposibram 2024, realizada em Belo Horizonte (MG), na última semana. Com 45 anos de mineração sustentável na Amazônia, a empresa participou de diversas atividades, onde compartilhou suas experiências em um dos maiores eventos do setor, reunindo especialistas, representantes do governo e do terceiro setor para discutir o cenário atual e as tendências da mineração mundial. A empresa apresentou cases de sucesso nas áreas de reflorestamento, inovação e relacionamento com as comunidades.
Um dos temas abordados pela empresa, a apresentação das iniciativas de restauração ecológica e reflorestamento em áreas mineradas na Amazônia chamou a atenção do público presente. Talita Godinho, analista ambiental da MRN, foi uma das responsáveis pela apresentação e ressaltou o trabalho da empresa em reflorestar mais de 7.500 hectares ao longo de quatro décadas. Um trabalho desenvolvido graças à capacidade da empresa de produzir mais de 1 milhão de mudas por ano e ao uso de técnicas aprimoradas e específicas para a região oeste do Pará, onde está localizada. “Esse é um trabalho colaborativo que envolve mais de 100 pessoas, desde a coleta de sementes nas comunidades até o plantio e monitoramento. Poder compartilhar o nosso caso de sucesso é muito gratificante e só é possível graças ao esforço de todos que ajudam a fazer da MRN uma referência em sustentabilidade”, disse.
Ana Paula Farias, quilombola e analista ambiental da MRN, também participou da apresentação e ressaltou a importância do trabalho da empresa para a região. “É gratificante acompanhar todo esse processo de reflorestamento e levar essa informação para dentro da comunidade. Como quilombola, sabemos os espécimes importantes para a região, por exemplo, na questão medicinal. É extremamente importante acompanhar a produção de mudas de qualidade e saber que poderemos usufruir desse recurso no futuro”.
Já Claudia Belchior, gerente do Departamento de Relações Comunitárias e Responsabilidade Social Corporativa da empresa, apresentou as experiências da MRN com a Consultas Livres, Prévias e Informadas, realizadas em dois territórios quilombolas, além da efetivação de um robusto plano de comunicação, envolvendo mais de 60 comunidades ribeirinhas e rurais, instituições representativas, imprensa e outros. Ela relatou os desafios e aprendizados do processo de licenciamento do Projeto Novas Minas (PNM), que pretende prorrogar o período de operações da MRN por mais 15 anos, ressaltando o fortalecimento do diálogo com diversas comunidades e o respeito à legislação ambiental. Este trabalho foi fundamental para a conquista da licença prévia concedida pelo Ibama, agora no mês de setembro. “É fundamental a discussão sobre o projeto que está sendo licenciado, de forma objetiva e transparente. Falar de seus impactos e contribuições, e trazendo a escuta ativa como pilar principal na construção e fortalecimento de confiança com estas comunidades. Este é um processo contínuo que vai se aprimorando a cada dia, gerando muito conhecimento para ambas as partes”, afirmou.
Daniel Maciel, gerente jurídico da MRN, participou do painel “Avanços e Tendências da Legislação em Licenciamento Ambiental” levando a experiência da MRN com o licenciamento do PNM. A empresa promoveu na Exposibram rodadas de negócios, buscando fortalecer parcerias que contribuam para seu desenvolvimento sustentável.
Já no campo da inovação, o projeto Fábrica de Ecoblocos, liderado por Eliana Andrade, líder em inovação da MRN, foi apresentado em um painel no Congresso. Trata-se de uma iniciativa inovadora para o reaproveitamento de rejeitos de bauxita na região.
Reconhecimento
Durante a Exposibram 2024, a MRN teve um motivo especial para comemorar. Rogério Junqueira, diretor de Operações da empresa, foi reconhecido na 1ª edição do Prêmio Mina, promovido pela Women In Mining Brasil (WIM Brasil). Ele venceu a categoria “Aliados na busca pela Equidade de Gênero”, que destacou homens comprometidos com a promoção da igualdade no setor. A premiação foi criada com o objetivo de promover a equidade de gênero no setor de mineração, reconhecendo líderes femininas, tanto em funções operacionais quanto administrativas, além de valorizar homens que se destacam como aliados na busca por um ambiente mais inclusivo e justo para todos.
“Fiquei muito surpreso com a premiação e o reconhecimento, estou muito feliz. Agradeço ao WIM Brasil pela iniciativa. Desde o início da minha carreira na mineração, sempre tive a oportunidade de trabalhar com mulheres muito competentes e que me inspiraram. E tenho buscado apoiar as mulheres na mineração por entender que não existem diferenças, e sei que isso faz bem para todos que estão no ambiente de trabalho”, o diretor da MRN.
Por: Assessoria de Imprensa
Fonte: Portal Santarém