A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Instituto Peabiru, sediou na quinta-feira (28) o 1º Ciclo de Capacitações Presenciais do Selo UNICEF 2025-2028. O evento ocorreu no Centro de Convivência do Idoso (CCI), das 8h às 17h, e reuniu representantes de mais de 20 municípios do oeste do Pará que aderiram à nova edição da iniciativa.
A formação teve como objetivo apresentar a metodologia, compromissos e instrumentos estratégicos do Selo UNICEF, fortalecendo as políticas públicas para crianças e adolescentes na Amazônia Legal. Estiveram presentes articuladores municipais, mobilizadores de adolescentes, secretárias de Assistência Social e presidentes dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
Dariane Souza, assistente de Programa e Administração do escritório do UNICEF, destacou o comprometimento dos gestores.
“Estamos muito felizes com a presença de mais de 20 municípios da região do Baixo Amazonas. Isso demonstra o comprometimento dos gestores em qualificar suas políticas. O Selo UNICEF é um processo de acompanhamento e melhoria contínua, e esse ciclo 2025-2028 será marcado pelo trabalho intersetorial e pela ênfase na equidade étnico-racial, para garantir que crianças indígenas, quilombolas e em maior situação de vulnerabilidade tenham seus direitos assegurados.”
A secretária municipal de Trabalho e Assistência Social de Santarém, Celsa Brito, afirmou sentir-se honrada em receber tantos municípios.
“É uma honra para Santarém sediar este primeiro ciclo de formação, representando também o prefeito José Maria Tapajós. Contamos hoje com a participação de municípios como Vitória do Xingu, Medicilândia, Placas, Novo Progresso, Porto de Moz, Belterra, Juruti, Faro, Uruará, Mojuí dos Campos, Itaituba, Oriximiná, Terra Santa, Prainha, Óbidos, Rurópolis, Jacareacanga, Curuá, Alenquer e Santarém. Essa mobilização conjunta mostra a força da rede de proteção à infância e adolescência na região, que busca avançar nos indicadores propostos pelo Selo. Os principais beneficiados serão crianças e adolescentes.”
A articuladora do Selo UNICEF em Santarém, Roselene Andrade, reforçou a importância da certificação.
“O Selo UNICEF é mais do que uma certificação, é um compromisso com a vida de crianças e adolescentes. Em cada edição, Santarém reafirma sua dedicação em melhorar os indicadores e ampliar direitos. É um trabalho que envolve mobilização, participação social e integração de políticas públicas.”
A secretária de Assistência Social do município de Curuá, Francilene Silva dos Santos Damaceno, relatou a experiência da primeira participação.
“Este é o nosso primeiro Selo UNICEF. Participar dessa formação em Santarém é um momento de aprendizado e de alegria. Estamos aqui para buscar conhecimento e levá-lo ao nosso município, com a responsabilidade de implementar ações que impactem diretamente a vida das nossas crianças e adolescentes.”
O encontro contou ainda com a presença de Raimundinha Mascarenhas, representante da Associação dos Municípios da Transamazônica e Tapajós (Amut); de Nélio Aguiar, presidente da Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (Famep) e secretário Regional de Governo; além da equipe do UNICEF, representantes do Instituto Peabiru e demais parceiros institucionais.
Santarém: referência no Selo UNICEF
Em novembro de 2024, a Prefeitura de Santarém foi reconhecida mais uma vez pelo UNICEF, conquistando pela quinta vez consecutiva o Selo UNICEF. O município é o único do Pará certificado em todas as edições e já confirmou sua adesão à edição 2025-2028, concorrendo à sua sexta certificação.
Na última edição (2021-2024), os municípios certificados demonstraram avanços importantes, como o aumento da cobertura vacinal, a redução do abandono escolar e a ampliação da proteção social. A nova edição traz como diferencial o fortalecimento da equidade étnico-racial, ampliando ações para garantir o acesso de crianças e adolescentes de comunidades indígenas, quilombolas e historicamente excluídas.
Por: Geisa de Oliveira, com informações de Isabella Martins Ávila e Paula, Oficial de Comunicação do UNICEF.
