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DESTAQUES

PROJETO DO GOVERNO DO PARÁ REINTRODUZ ARARAJUBAS NA NATUREZA E MARCA NOVO CAPÍTULO NA CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE

Jeferson Miranda
Última atualização: 17 de novembro de 2025 07:33
Jeferson Miranda
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Em oito anos, o Projeto de Reintrodução e Monitoramento já devolveu 58 aves à natureza e outras sete nasceram em solo paraense, oriundas de reprodução natural, reforçando a presença da espécie nos céus da capital paraense
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Avistar o amarelo vibrante das ararajubas (Guaruba guarouba) nos céus da Região Metropolitana Belém era, até poucos anos atrás, uma lembrança distante. A espécie, considerada extinta na área, havia desaparecido do seu habitat natural, vítima do desmatamento, do tráfico de animais e da destruição de áreas onde eram construídos os ninhos. Hoje, porém, a realidade mudou. Graças aos esforços do governo do Pará, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), em parceria com a Fundação Lymington, a presença da ave-símbolo do Brasil volta a colorir a capital paraense.

Nesta segunda-feira (17), às 7h30, o projeto ganha mais um capítulo, com a soltura das primeiras 15 das 30 ararajubas que integram o conjunto de ações alusivas à COP30. A atividade ocorrerá no aviário do Parque Estadual do Utinga. Em oito anos, o Projeto de Reintrodução e Monitoramento já devolveu 58 aves à natureza e outras sete nasceram em solo paraense, oriundas de reprodução natural, reforçando a presença da espécie nos céus da capital paraense.

O quantitativo representa um marco histórico para a conservação da espécie e reacende o orgulho dos moradores ao reencontrar as ararajubas livres novamente, depois de décadas ausentes da paisagem urbana. Muitas dessas aves nasceram na Fundação Lymington, em Juquitiba (SP), onde recebem cuidados veterinários, alimentação equilibrada e estímulos comportamentais necessários ao pleno desenvolvimento.

A chegada das ararajubas ao Pará abre a fase mais delicada do processo: a aclimatação. Durante quatro a seis meses, as aves permanecem em um viveiro especial instalado no Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, em Belém, onde passam por avaliações de saúde, socialização e treinamentos que vão prepará-las para enfrentar os desafios da vida livre. A dieta também muda: frutas amazônicas, como açaí, murici e uxi, passam a ser oferecidas, para que os animais reconheçam alimentos típicos de seu habitat.

Sucesso – Até pouco tempo atrás, a reintrodução da ararajuba era considerada um objetivo distante. Hoje, há uma geração inteira de aves que já nasceu em território paraense após a soltura das primeiras matrizes. “O sucesso desse trabalho mostra que é possível recuperar populações ameaçadas quando existe ciência, comprometimento e união de esforços”, afirma o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto. “As ararajubas voltaram para ficar, e cada voo representa uma vitória da conservação”, complementa.

Com bons resultados acumulados, o projeto iniciou em 2024 sua terceira fase. Em abril, o Ideflor-Bio e a Fundação Lymington firmaram um Termo de Colaboração que ampliou a estrutura no Parque Estadual do Utinga, com a expansão do aviário de treinamento, novos espaços de educação ambiental e a instalação de um equipamento digital interativo para aproximar a população do trabalho de preservação. O objetivo agora é ainda mais ambicioso: realizar a soltura de 30 novos indivíduos durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorre de 10 a 21 de novembro, em Belém.

Respeito à fauna – Para a gerente de Biodiversidade do Ideflor-Bio, Mônica Furtado, o projeto simboliza o compromisso do Pará com a conservação da fauna amazônica em um momento crucial para a pauta ambiental mundial. “A reintrodução das ararajubas é um marco histórico legal para nosso Estado e para a cidade de Belém. No ano em que sediamos a COP30, teremos o ato simbólico de liberar 30 indivíduos nos céus da capital”, explica. Segundo Furtado, o retorno da espécie é tão bem-sucedido que já existem registros de reprodução natural na região. “Durante a execução do projeto, já nasceram sete filhotes na floresta da Região Metropolitana. São as ‘jubinhas belenenses’, símbolo vivo de que o trabalho deu certo”, ressalta.

A rotina de preparação das aves envolve alimentação nativa, fortalecimento físico, socialização e reconhecimento ambiental. O biólogo da Fundação Lymington, Marcelo Vilarta, acompanha cada etapa. “O processo de aclimatação consiste em treinar as aves para a vida livre. Elas aprendem a buscar alimentos da floresta, a voar longas distâncias e a identificar potenciais predadores. Esse treinamento é essencial, porque elas nascem em cativeiro e precisam adquirir instintos naturais”, explica.

Segundo ele, o desenvolvimento comportamental em grupo é decisivo. “As ararajubas formam bandos familiares. Enquanto parte do grupo se alimenta, outros atuam como sentinelas. Na reprodução, até indivíduos que não estão criando ajudam a alimentar filhotes”, assegura o especialista.

Acompanhamento permanente – Mesmo com as conquistas, Vilarta reforça que o desafio continua. A espécie ainda enfrenta riscos e depende de cuidados permanentes para não desaparecer novamente. “É uma grande satisfação participar de um projeto desse porte, ainda mais representando o Pará na COP30. Mas não podemos relaxar: qualquer alteração no ambiente pode interromper processos de reprodução e comprometer a sobrevivência do grupo”, alerta. Apesar disso, a equipe segue otimista com a estabilização da população, que já começa a aumentar naturalmente – sinal claro de que o ambiente voltou a ser favorável.

O simbolismo da ararajuba vai além da beleza das penas amarelo-ouro e verde. A ave representa equilíbrio ecológico: dispersa sementes, integra cadeias ecológicas e é um indicador da saúde ambiental da floresta. Sua volta aos céus paraenses carrega também significado cultural, já que a espécie é considerada símbolo nacional e parte do imaginário amazônico. “Quando uma espécie retorna, a biodiversidade respira”, enfatiza Mônica. “Floresta conservada, fauna viva e linda”, completa.

Se antes a ararajuba estava restrita a aviários e livros científicos, agora ela está novamente livre, em meio à floresta. “O Pará escreve um capítulo inspirador para o Brasil e para o mundo: o de que restaurar e proteger é possível – e que cada asa batendo representa um futuro mais vivo, mais verde e mais amazônico”, finaliza o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto.

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)

Com informações da Agência Pará

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