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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO PARÁ PROTEGEM FLORESTAS, REGULAM O CLIMA E FORMAM BARREIRAS NATURAIS CONTRA OS EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Jeferson Miranda
Última atualização: 20 de novembro de 2025 15:47
Jeferson Miranda
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60% do território paraense é composto por áreas protegidas. São 75,6 milhões de hectares que somam unidades de conservação federais, estaduais e municipais, terras indígenas, territórios quilombolas e áreas controladas pelas Forças Armadas
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A Amazônia é frequentemente chamada de “pulmão do mundo”, mas, no Pará, esse pulmão tem endereço certo: as unidades de conservação. São florestas, rios, campos, manguezais e ilhas protegidos pelo poder público onde a biodiversidade se mantém viva, as nascentes permanecem preservadas e os estoques de carbono ficam retidos na vegetação, evitando que sejam lançados na atmosfera. Em um cenário global de emergência climática, essas áreas se tornaram barreiras naturais contra os efeitos das mudanças do clima, ajudando a manter a temperatura, os ciclos de chuva e o equilíbrio ambiental.

Hoje, 60% do território paraense é composto por áreas protegidas. São 75,6 milhões de hectares que somam unidades de conservação federais, estaduais e municipais, terras indígenas, territórios quilombolas e áreas controladas pelas Forças Armadas. Nenhum outro estado brasileiro abriga tamanho patrimônio natural em seus limites. Desse total, 21,1 milhões de hectares são de unidades de conservação estaduais geridas pelo Governo do Pará, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). É como se mais da metade da Espanha estivesse protegida dentro do Pará.

As unidades de conservação estaduais paraenses estão distribuídas entre dois grandes grupos definidos pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC): as de Proteção Integral e as de Uso Sustentável. No Pará, 6,2 milhões de hectares destinam-se exclusivamente à proteção da natureza, com regras rígidas de visitação e atividades humanas limitadas. Outros 14,9 milhões de hectares são territórios onde comunidades tradicionais, ribeirinhos, agricultores familiares e extrativistas podem viver e produzir sem destruir a floresta – um modelo que alia conservação à economia sustentável.

Escudo ecológico – Ao todo, o Pará soma 29 unidades de conservação estaduais. Elas abrigam rios responsáveis por abastecimento humano, áreas que regulam o clima, florestas que armazenam carbono e ecossistemas fundamentais para milhares de espécies. Em um momento em que o planeta enfrenta o aumento da temperatura global, secas extremas e eventos climáticos intensos, essas áreas funcionam como um escudo ecológico. Sem elas, o desmatamento avançaria, a biodiversidade diminuiria e o regime de chuvas seria ainda mais instável.

Essa estrutura não surgiu da noite para o dia. A história da gestão ambiental no Pará passa por marcos importantes: antes de 1988, o tema era dividido entre órgãos estaduais; em 1988, foi criada a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam); em 1989, a primeira Área de Proteção Ambiental (APA) estadual, no Marajó. A Lei Ambiental do Estado e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), nos anos 1990 e 2000, consolidaram as bases da proteção. Em 2007, nasceu o Ideflor, que anos depois se uniu à área de biodiversidade, resultando, em 2015, no Ideflor-Bio. Em 2023, a Lei da Política Estadual de Unidades de Conservação e o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Peuc-Seuc), modernizou as regras e garantiu maior segurança jurídica às unidades. Cada etapa fortaleceu o que hoje é um dos maiores sistemas de áreas protegidas do planeta.

Protagonismo na agenda climática – Para o diretor de Gestão e Monitoramento de Unidades de Conservação do Ideflor-Bio, Ellivelton Carvalho, os números não deixam dúvida: o Pará se transformou em exemplo mundial. “Quando olhamos para o mapa, percebemos que grande parte das florestas em pé está dentro de áreas protegidas. As unidades de conservação são essenciais para manter serviços ambientais que a sociedade nem sempre vê, mas sente. São elas que regulam a temperatura, mantêm as nascentes vivas e garantem a chuva que abastece cidades e plantações”, enfatizou.

A biodiversidade amazônica também encontra refúgio nessas áreas. Nas florestas protegidas vivem espécies ameaçadas, animais migratórios, polinizadores e árvores centenárias. Para o diretor de Gestão da Biodiversidade do Ideflor-Bio, Crisomar Lobato, a missão vai muito além de cercar território. “Conservar é cuidar da floresta, do rio, da espécie e de quem vive nela. As unidades de conservação não são apenas áreas preservadas, são territórios vivos onde comunidades produzem sem destruir, e onde o Estado atua para garantir equilíbrio entre uso e proteção”, destacou.

Convívio em harmonia – A presença humana, aliás, faz parte da história de muitas unidades de conservação paraenses. Em reservas extrativistas e áreas de uso sustentável, moradores tiram seu sustento da floresta sem derrubá-la: açaí, cacau, castanha, sementes e óleos que chegam ao mercado nacional e internacional. Para o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, proteger a Amazônia exige diálogo e inclusão. “O Pará aposta em um modelo onde conservar e produzir caminham juntos. As unidades de conservação são prova de que é possível manter a floresta em pé, gerando renda, preservando a cultura e protegendo o clima”, ressalta.

Em boa parte dos territórios, esse trabalho é construído com quem sempre esteve lá: as populações tradicionais. É o caso de Emival Borges, morador da Área de Proteção Ambiental (APA) Araguaia, em São Geraldo do Araguaia, e membro do Conselho Gestor da unidade. “A gente sente na pele a diferença de viver dentro de uma área protegida. Onde tem floresta, tem rio limpo, tem peixe, tem caça, tem chuva na hora certa. Eu digo sempre: proteger a APA não é só proteger árvore, é proteger a vida de quem depende dela”.

Nilson completa que, “no momento em que o mundo discute o futuro do planeta, o Pará mostra que a resposta está em cuidar do que já existe: floresta em pé, água preservada, biodiversidade viva e população envolvida. Unidades de Conservação não são apenas mapa e hectare — são o alicerce de um clima equilibrado para as próximas gerações”, frisou o presidente do Ideflor-Bio.

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)

Com informações da Agência Pará

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