Durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), realizada em Belém, o Pavilhão Pará se tornou uma vitrine para o mundo conhecer a riqueza cultural, produtiva e ambiental do Estado. Santarém teve participação de destaque, com uma programação intensa que reuniu exposições, painéis, debates e demonstrações de projetos que fortalecem a economia local, incentivam o desenvolvimento sustentável e valorizam a preservação da floresta .

A participação do município apresentou ao público o Museu Itinerante, o projeto Catraia Literária, a exposição “As Cores do Sairé”, exibições de vídeos produzidos na cidade, cuias pintadas, trançados do Arapiuns, cerâmicas tapajônicas, produtos da agricultura familiar, gastronomia santarena, além da apresentação de iniciativas voltadas à conservação ambiental e estratégias climáticas.



O prefeito de Santarém, José Maria Tapajós, destacou a grande receptividade do público durante a exposição na Casa Santarém–Alter do Chão.

“Foi brilhante ver os visitantes lotando o estande. Todos queriam conhecer nossa cidade, nossa cultura, nossa gastronomia. As filas se formaram rapidamente, e isso mostra o interesse que Santarém desperta. Estamos muito felizes com o resultado”, afirmou.
A secretária de Cultura, Priscila Castro, reforçou a importância de levar a identidade santarena para uma conferência mundial.
“Estar na COP 30 significa mostrar que a diversidade cultural da Amazônia também constrói soluções para o futuro. Trouxemos narrativas que falam de memória, ancestralidade, produção criativa e pertencimento. Santarém se apresenta não apenas com artes, mas com histórias que unem povos, valores e visões de desenvolvimento que respeitam a floresta e as comunidades”, declarou.

O secretário municipal de Turismo, Emanuel Júlio, participou de debates sobre programas e políticas públicas do setor e destacou a relevância do Turismo de Base Comunitária (TBC) para o desenvolvimento sustentável da região.
“Mostramos para o mundo o trabalho do Turismo de Base Comunitária, representado pelas cuias, trançados do Arapiuns e cerâmica tapajônica. São produtos que carregam identidade, história e geração de renda para as comunidades amazônicas”, disse.

Na pauta ambiental, a titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Vânia Portela, apresentou ações contra queimadas e estratégias do município para enfrentamento às mudanças climáticas.
“Os visitantes conheceram o trabalho desenvolvido pelo Comitê Municipal de Gestão de Riscos de Queimadas e Mudanças Climáticas, criado em junho de 2025, além das ações educativas da campanha ‘Diga sim à vida e não às queimadas’. Trazer esse trabalho para a COP é mostrar soluções concretas que ajudam a proteger vidas e a floresta”, afirmou.

A Agricultura Familiar também ocupou espaço de destaque na Casa Santarém–Alter do Chão, com a apresentação de experiências produtivas baseadas em bioeconomia e sustentabilidade.
O secretário municipal de Agricultura e Pesca, Bruno Costa, reforçou o compromisso do município com o fortalecimento do pequeno produtor.
“Investir no agricultor familiar é investir no futuro da nossa bioeconomia. O cacau e os sistemas agroflorestais mostram que é possível produzir, gerar renda e manter a floresta em pé. Essa é a Santarém que estamos apresentando ao mundo”, declarou.

Com presença marcante, Santarém encerra sua participação na COP 30 evidenciando que desenvolvimento econômico e preservação ambiental caminham juntos, fortalecendo políticas públicas que refletem os valores, a identidade e o futuro sustentável da Amazônia.
Por: Ailanda Tavares/Ascom-PMS
Com informações da Agência Santarém
