A Alcoa firmou um termo de cooperação com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), o Zoológico da Universidade da Amazônia (ZooUnama) e o Instituto Igarapé Nhamundá para fortalecer as ações de conservação do peixe-boi na Amazônia. O investimento de R$ 862,5 mil viabilizará iniciativas em Santarém, conduzidas pelo ZooUnama, e em Oriximiná, com o Projeto SOS Peixe-Boi.
O anúncio da parceria acontece em um momento simbólico: recentemente, o Governo do Pará declarou o peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) e o peixe-boi marinho (Trichechus manatus) patrimônios culturais naturais de natureza imaterial do Estado, pela lei 11.171, publicada em 23 de setembro de 2025, reforçando a importância do animal como símbolo da biodiversidade Amazônica e da identidade cultural paraense.
“É uma honra participar deste projeto. Essa parceria reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a proteção de espécies tão relevantes para a Amazônia, como o peixe-boi”, afirmou Henrique Anadan, diretor regional de meio ambiente da Alcoa no Brasil.
A cooperação com o ZooUnama soma-se a uma parceria iniciada em 2013, que já beneficia animais silvestres atendidos pelo Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) da Alcoa, em Juruti. “Desde então, animais que não puderam ser reintroduzidos na natureza têm sido acolhidos pelo zoológico, garantindo cuidados especializados. Essa colaboração mostra como a conservação ambiental é parte essencial da nossa atuação”, destacou Raony Alencar, gerente de Biodiversidade da Alcoa.
Entre as ações previstas estão a construção de uma estrutura flutuante no Igarapé do Costa, em Santarém, com dois tanques de aclimatação para peixes-boi e a aquisição de um veículo 4×4 para apoio às operações de reabilitação.
O professor Hipócrates Chalkidis, supervisor administrativo do ZooUnama, celebrou a parceria. “O projeto atende mais de 30 animais em processo de reabilitação e, agora, com o apoio da Alcoa, vamos criar um espaço exclusivo para tratamento antes da reintegração à natureza. Essa estrutura garantirá melhores condições de manejo, bem-estar e soltura desses animais em seus habitats”, ressaltou.
Já em Oriximiná, o Projeto SOS Peixe-Boi, realizado com apoio de comunidades ribeirinhas, terá condições de expandir suas ações de conscientização e construir tanques de emergência para filhotes resgatados, como o João Gutão, que inspirou a criação do Dia Estadual de Preservação ao Peixe-Boi.
“A Alcoa surge como parceira e principal incentivadora do trabalho de educação ambiental que o Instituto já desenvolve junto à comunidade ribeirinha. Essa união assegura a continuidade do Projeto SOS Peixe-Boi e reforça a relevância da espécie para a região. Antes, o peixe-boi era visto apenas como alvo de caça, hoje, tornou-se símbolo de conservação e esperança”, afirmou Maria Cristina Andrade, coordenadora do Instituto Igarapé Nhamundá.
Com a iniciativa, a Alcoa reforça sua presença no oeste do Pará, onde atua desde 2009 com mineração responsável, conservação ambiental e relacionamento comunitário.
Sobre a Alcoa
Referência mundial na produção de bauxita, alumina e alumínio, a Alcoa foi construída sobre uma base de valores sólidos dedicados ao desenvolvimento compartilhado e sustentável. A empresa adota as melhores práticas de inovação para trabalhar com eficiência, segurança e responsabilidade, fortalecendo as comunidades das regiões onde atua. No Brasil são três unidades produtivas: Poços de Caldas (MG), São Luís (MA) e Juruti (PA); dois escritórios: São Paulo (SP) e Poços de Caldas (MG); e participação acionária em quatro usinas hidrelétricas: Machadinho, Barra Grande, Serra do Facão e Estreito. Com 17 mil colaboradores, diretos e indiretos, a Alcoa segue impulsionada por valores como “agir com integridade”, “trabalhar com excelência”, “cuidar das pessoas” e “liderar com coragem” para unir excelência operacional, desempenho econômico, impacto social e proteção ambiental na construção de um futuro melhor.
Por: Assessoria de Imprensa
Fonte: Portal Santarém
