Entrar
  • U.S.
  • International
  • Canada
  • Espau00f1ola
MT em Foco
Santarém (PA), terça-feira, 2 de setembro de 2025 - 22:42
  • HOME
  • OPINIÃO
  • CULTURA
  • DIA A DIA
  • ECONOMIA
  • JUSTIÇA
  • LEGISLATIVOS
  • PODER
  • PREFEITURAS
  • RELIGIÃO
  • SAÚDE
Lendo: MPF recorre para condenação de empresas acusadas de revender 4,3 toneladas de ouro de garimpos ilegais do Pará
Compartilhar
MT em FocoMT em Foco
Font ResizerAa
  • Travel
Search
  • Home
    • Home 1
    • Home 2
    • Home 3
    • Home 4
    • Home 5
  • Categories
    • Travel
  • Bookmarks
  • More Foxiz
    • Sitemap
Você tem uma conta? Entrar
Seguir
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
MT em Foco > Blog > JUSTIÇA > MPF recorre para condenação de empresas acusadas de revender 4,3 toneladas de ouro de garimpos ilegais do Pará
JUSTIÇA

MPF recorre para condenação de empresas acusadas de revender 4,3 toneladas de ouro de garimpos ilegais do Pará

Jeferson Miranda
Última atualização: 17/10/2024 07:45
Jeferson Miranda
Compartilhar
Nos processos, as contestações das distribuidoras de valores não foram disponibilizadas ao MPF
Compartilhar

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu à Justiça para que sejam parcialmente anulados os processos no Pará contra três empresas acusadas de revender mais de 4,3 toneladas de ouro extraídas ilegalmente. Apesar de o MPF não ter tido acesso às contestações das empresas nos processos, os casos foram julgados e as empresas não foram consideradas culpadas. 

Os processos tinham sido iniciados em 2021, a partir de ação do MPF contra as distribuidoras de valores mobiliários FD’Gold, Carol e OM. Segundo análises de imagens de satélite, não havia sinal de exploração minerária em nenhuma das áreas apontadas pelas empresas como locais de extração do ouro. 

Se não veio de áreas legalizadas, que permaneceram intactas, o ouro provavelmente saiu dos muitos garimpos ilegais que proliferam nos municípios de Itaituba, Jacareacanga e Novo Progresso, no sudoeste do Pará, concluíram as investigações do MPF, que contaram com levantamento científico feito em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Violação da legislação processual – Nos três processos judiciais, as contestações das empresas não foram disponibilizadas ao MPF. Sem acesso a essas manifestações, o MPF não pôde apresentar réplicas nem indicar eventuais outras provas que considerasse necessárias, o que implica violação da legislação processual. 

Por isso, o MPF pediu que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) anule os atos processuais praticados a partir dessas ocorrências e casse as sentenças decretadas nos processos. Proferidas no final de setembro, as sentenças consideraram que as acusações do MPF contra as empresas não procedem. 

Os recursos são assinados pelos procuradores da República Adriano Augusto Lanna de Oliveira, Gilberto Batista Naves Filho, Igor da Silva Spindola, Igor Lima Goettenauer de Oliveira e Priscila Ianzer Jardim Lucas Bermúdez. 

Demais pedidos – O MPF também insistiu nos pedidos para que a Justiça suspenda as atividades das empresas no sudoeste do Pará e condene as três distribuidoras de valores a pagar um total de R$ 10,6 bilhões por danos sociais e ambientais. 

Nos recursos, voltou a pedir, ainda, que a Justiça Federal determine a adoção de medidas preventivas para que as empresas interrompam o ciclo de ilegalidade, por meio da implantação de mecanismos eficientes para o cumprimento da legislação. 

Indícios de fraude – Os recursos destacam que as fraudes apontadas nas ações e a quantidade de ouro adquirida pelas empresas referem-se ao chamado esquentamento chapado de ouro, em que áreas florestadas e sem nenhum traço de exploração garimpeira são utilizadas para dar aparência de legalidade a transações de aquisição de ouro de origem ilegal, provavelmente de terras indígenas e unidades de conservação. 

O MPF ressalta que essa falsa indicação de origem, pelo caráter rudimentar da fraude e pelos valores envolvidos, seria de fácil identificação por parte das empresas, por meio de diversas medidas preventivas, se acaso houvesse mínimo interesse das distribuidoras de valores. 

“Cuidados mínimos preventivos a danos ambientais não foram adotados, consolidando-se uma prática empresarial de cegueira deliberada que acabou por contribuir para a proliferação dos danos associados ao garimpo ilegal na região”, assinalam os membros do MPF. 

Processo 1001832-64.2021.4.01.3908 (FD’Gold DTVM) 

Íntegra do recurso 

Processo 1001833-49.2021.4.01.3908 (Carol DTVM) 

Íntegra do recurso 

Processo 1001834-34.2021.4.01.3908 (OM DTVM) 

Íntegra do recurso 

Consulta processual na Justiça Federal no Pará 

Consulta processual no Tribunal Regional Federal da 1ª Região 

Com informações do MPF 

Subscribe to Our Newsletter
Subscribe to our newsletter to get our newest articles instantly!
Compartilhar este artigo
Twitter E-mail Copiar link Imprimir
Artigo anterior IGEPPS alerta segurados sobre fim do prazo para realização do Censo Previdenciário
Próximo artigo TSE acolhe recurso do MP Eleitoral contra prefeito eleito no Pará que usou documento falso para disputar eleição
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Editor's Pick

Top Writers

Oponion

Boto Tucuxi é o campeão do Sairé de Alter do Chão de 2024

Em apuração acirrada na tarde desta segunda-feira, 23, no Sairódromo,…

23/09/2024

Achamos que você também vai gostar

JUSTIÇA

Município de Santarém (PA) acata recomendação do MPF e suspende licenças para condomínio em Alter do Chão

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Santarém (PA) informou ao Ministério Público Federal (MPF), na última sexta-feira (29),…

6 minutos de leitura
JUSTIÇA

TAC da Carne: acordo no Pará completa 15 anos e inova para garantir ao consumidor carne de origem legal

O acordo conhecido como Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Carne completou 15 anos de lançamento no Pará com…

11 minutos de leitura
JUSTIÇA

CARNE LEGAL: FRIGORÍFICOS SIGNATÁRIOS DO TAC NA AMAZÔNIA TÊM 13 VEZES MENOS IRREGULARIDADES QUE OS DEMAIS

Frigoríficos que assinaram com o Ministério Público Federal (MPF) o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Carne Legal e…

12 minutos de leitura
JUSTIÇA

MPF CONCORDA COM PEDIDO DA PF PARA DESTRUIÇÃO DE COCAÍNA APREENDIDA NO PARÁ, AVALIADA EM R$ 80 MILHÕES

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça Federal que determine a destruição de mais de 400 quilos de pasta…

3 minutos de leitura
MT em Foco

News

  • Advertise

Technology

  • Innovate
  • Gadget
  • PC hardware
  • Review
  • Software

Health

  • Medicine
  • Children
  • Coronavirus
  • Nutrition
  • Disease

Culture

  • Stars
  • Screen
  • Culture
  • Media
  • Videos

More

  • Travel

Subscribe

  • Página inicial
  • Fale Conosco
  • Termos e condições
  • Política de Privacidade
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
© Portal Santarém Notícias. Portal Santarém. Todos Direitos Reservados.
Bem vindo de volta!

Entre na sua conta

Esqueceu sua senha