Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Santarém, realizada na segunda-feira (18) o vereador fez uso da tribuna para tratar sobre o Programa Puxirum. Ele destacou que, até o momento, não há informações oficiais sobre quais ruas estão sendo contempladas pelo projeto, ressaltando que os líderes comunitários têm recebido mais acesso às informações do que os próprios vereadores.
O parlamentar lembrou que a Casa Legislativa possui inúmeros requerimentos apresentados, mas sem retorno quanto ao atendimento. Por isso, afirmou ser fundamental acompanhar de forma efetiva as obras do Puxirum e identificar quais bairros estão sendo contemplados.
“Nós, vereadores, somos fiscalizadores e é daqui que partem os requerimentos, muitos deles solicitados por comunitários e associações, para recuperação de ruas, serviços de tapa-buraco ou limpeza de praças. Essas informações não estão chegando até nós. Soube que houve uma reunião sobre o assunto, mas não fui convidado. É necessário esclarecer os novos métodos de trabalho. Essa Casa precisa ter conhecimento para se posicionar em relação ao Puxirum, que é um projeto importante, não apenas pelas melhorias nas vias, mas também pela iluminação pública, limpeza de ruas, calçadas e outros serviços”, afirmou.
Na ocasião, o vereador informou que protocolará um pedido de informação junto à Câmara, buscando relatórios oficiais, além de solicitar ao vice-líder do governo, vereador Erasmo Maia, que conduza uma reunião para esclarecer os rumos do programa e como será garantido o atendimento dos requerimentos apresentados, que até agora não têm sido respondidos.
O vereador Alberto também anunciou a intenção de propor a realização de uma Audiência Pública sobre a adultização de crianças e adolescentes. Ele ressaltou a importância de debater os impactos das redes sociais na infância e adolescência, destacando que, embora haja regulamentações constitucionais no país, é necessário refletir sobre como proteger crianças e adolescentes nesse processo de universalização digital.
“Não podemos deixar que nossas crianças e adolescentes fiquem expostos sem acompanhamento adequado. Queremos fomentar esse diálogo nas escolas, comunidades, igrejas e lares, auxiliando as famílias para que, caso haja acesso às redes sociais, esse uso seja acompanhado e orientado. É um tema delicado, mas de grande relevância para nossa sociedade e região”, destacou.
A audiência, segundo ele, deve envolver o Poder Executivo, o Poder Judiciário, a comunidade e os parlamentares, com o objetivo de construir estratégias conjuntas de proteção às crianças e adolescentes.
Por ASCOM do vereador Alberto Portela
Fonte: Portal Santarém