O compromisso do Governo do Pará com uma transição justa, valorização dos ativos ambientais e construção de legados permanentes para a população amazônida foi destacado pelo governador Helder Barbalho na Semana do Clima da Amazônia, que ocorre entre os dias 14 e 18 de julho, reunindo representantes de governos, empresas, sociedade civil, povos indígenas e comunidades tradicionais para debater soluções aos desafios ambientais, sociais e econômicos da região. O evento é também um espaço preparatório para a Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 30, que será realizada em novembro, em Belém, promovendo articulações e fortalecimento de parcerias.
“Temos o objetivo de consolidar Belém e a Amazônia como liderança na agenda das mudanças climáticas e nas pautas que envolvem o meio ambiente. Ao sediar a COP 30, desejamos afirmar que a discussão sobre clima deve acontecer aqui, na maior floresta tropical do mundo. A Semana do Clima posiciona Belém para valorizar nossa ciência, nossa biodiversidade e gerar empregos verdes, integrando desenvolvimento e sustentabilidade”, afirmou o governador do Pará.
A programação do dia também contou com a participação de autoridades e especialistas, como Ana Toni, diretora-executiva da COP 30, e representantes de organizações nacionais e internacionais envolvidas na agenda climática.
Durante o evento, o presidente da Hydro, Anderson Baranov, ressaltou o papel do setor privado na transição energética e na construção de soluções sustentáveis em parceria com o poder público. “A Hydro é patrocinadora do evento porque acredita que o diálogo precisa gerar ação. Desde 2022, já investimos cerca de 14 bilhões de reais em transição energética, com mudanças importantes na matriz da Alunorte e uso de energia renovável, como biomassa do caroço do açaí. O governador tem incentivado a realização de eventos como este, e nosso objetivo é transformar a Semana do Clima em uma tradição anual”, disse Anderson Baranov.
Karla Braga, fundadora do Instituto Cojovem. Foto: Pedro Guerreiro
Mobilização – Já a fundadora do Instituto Cojovem, Karla Braga, destacou a importância de realizar eventos climáticos na Amazônia, fortalecendo a participação da sociedade local. “As Semanas do Clima costumam anteceder as COPs e mobilizar a sociedade. Esta, em especial, é histórica: é a primeira vez que trazemos esse debate de forma tão forte para dentro do território amazônico. A Amazônia precisa ser vista como centro das soluções, mas também como lugar de escuta ativa, onde vivem as pessoas que sustentam a floresta”, enfatizou Karla Braga.
Ela também apontou o avanço nas discussões sobre transição justa e a importância de consolidar planos de trabalho e propostas para territórios como a Amazônia, articulando bioeconomia, turismo comunitário e novas economias de baixo carbono.
Agenda para futuro do clima – Com uma programação diversa, que inclui painéis sobre economias primárias, novas economias, estruturas territoriais e turismo de base comunitária, a 1ª Semana do Clima da Amazônia busca mobilizar diferentes setores em torno de soluções sustentáveis.
O evento pretende ainda atrair investimentos e consolidar políticas públicas que assegurem a conservação da floresta, o bem-estar da população e a presença da Amazônia como protagonista no debate climático global.
Mais informações podem ser acessadas no site oficial: semanadoclimaamazonia.com.br
Texto: Jamille Leão – Ascom/Semas
Com informações da Agência Pará
