Moradores de comunidades dos municípios de Oriximiná e Terra Santa, na região Oeste do Pará, têm promovido uma verdadeira transformação ambiental em suas localidades com a utilização dos recursos naturais. Por meio de atividades que envolvem palestras e oficinas, 27 comunidades mostram que é possível usufruir da natureza e, ao mesmo tempo, preservá-la para as gerações futuras. E um grande aliado nesse processo é o Projeto de Educação Ambiental (PEA), desenvolvido pela Mineração Rio do Norte (MRN), que une os saberes tradicionais dos comunitários às práticas sustentáveis para cuidar do meio ambiente.
Crianças, jovens e adultos integram as ações focadas na conservação ambiental e em como melhorar a qualidade de vida nestas comunidades, temas relevantes do dia a dia dos moradores. Michelle Alves Oliveira, de 31 anos, da comunidade Cabeceira dos Claudios, no município de Terra Santa, é uma das beneficiadas pelo PEA. Ela participou do Curso de Formação de Multiplicadores em Educação Ambiental e Meio Ambiente e da Oficina de Reciclagem de garrafas PET.
Michelle destacou a importância dessas ações para as comunidades da região. "Acho que esse programa ajuda os comunitários a saber realmente como é possível preservar a natureza. As atividades nos trouxeram um enorme conhecimento e também uma ideia para gerar renda", relata a comunitária. "Com a oficina de reciclagem de garrafas PET, aprendemos a fazer vassouras de garrafas, evitando desperdiçar esse material de forma inadequada e, assim, utilizando para fazer algo para gerar renda", disse.
As ações do PEA abrangem áreas como Lago Sapucuá, Lago Batata – Médio Trombetas, Alto Trombetas I, distrito de Porto Trombetas e comunidades em Terra Santa, como Alema, Jauaruna e Urubutinga. Com uma metodologia participativa, que utiliza recursos multimídia, as atividades teórico-práticas são acessíveis e compreensíveis, respeitando o conhecimento local.
Para Genilda Cunha, coordenadora do Programa de Educação Socioambiental da MRN, o PEA sensibiliza e empodera os moradores da Amazônia e os transforma em multiplicadores na conservação ambiental. “Temos a preocupação de fornecer às comunidades ferramentas necessárias para compreender o seu papel na preservação ambiental, identificar soluções e implementar ações concretas. Isso fortalece a capacidade local de promover mudanças positivas a curto, médio e longo prazo, além de deixar um importante legado na região”, declarou Genilda.
Para os próximos dias, até meados do mês de junho, oficinas e palestras serão desenvolvidas em comunidades como Abuí, Tapagem, Saracá, Boa Nova, Casinha, Ascensão, Mãe Cué, Boa Vista e distrito de Porto Trombetas.
Por: Assessoria de Imprensa
Fonte: Portal Santarém