A pesquisa mais recente realizada pela Destak Publicidade e Marketing, divulgada nesta quinta-feira (3), revela um cenário acirrado e ainda indefinido na corrida presidencial de 2026 entre os eleitores de Santarém, no oeste do Pará. O levantamento ouviu 800 pessoas de forma presencial, com margem de erro de 4,4% e nível de confiança de 95%.
Os dados da pesquisa estimulada — quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados — mostram Jair Bolsonaro (PL) à frente, com 35% das intenções de voto, seguido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 21%. Apesar da liderança do ex-presidente, a alta taxa de indecisos (31%) e de votos brancos ou nulos (7%) revela que boa parte do eleitorado ainda não definiu sua escolha para o pleito.
Intenção de voto estimulada – Presidente da República (Santarém)
air Bolsonaro (PL) – 35%
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 21%
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 4%
Eduardo Leite (PSDB) – 1%
Ratinho Júnior (PSD) – 1%
Branco/Nulo – 7%
Não sabe/Não respondeu – 31%
O ex-governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é o nome mais lembrado entre os possíveis “herdeiros” do bolsonarismo, enquanto os governadores Eduardo Leite (RS) e Ratinho Júnior (PR) ainda apresentam baixa expressão eleitoral na região.
Apesar de ser o segundo colocado nas intenções de voto, o presidente Lula apresenta a maior rejeição entre os nomes testados, com 41% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Bolsonaro também tem índice elevado, mas menor: 20%. Os demais nomes têm rejeição reduzida, o que pode indicar potencial de crescimento caso ganhem visibilidade nacional.
Veja o índice de rejeição:
Luiz Inácio Lula da Silva – 41%
Jair Bolsonaro – 20%
Ratinho Júnior – 5%
Tarcísio de Freitas – 3%
Eduardo Leite – 1%
Branco/Nulo – 6%
Não sabe/Não respondeu – 24%
O alto índice de rejeição a Lula indica uma forte resistência ao petista na região, possivelmente reflexo do perfil ideológico mais conservador de parte do eleitorado santareno. Bolsonaro, por outro lado, aparece com menor rejeição e maior intenção de voto, reforçando seu favoritismo local.
Por: Iromarto Cardoso/Destak Publicidade e Marketing
