Pelo segundo ano consecutivo, trabalhadores e moradores da Vila Balneária de Alter do Chão, distante 37 quilômetros de Santarém, no Oeste do Pará, têm o cotidiano afetado, pela seca extrema que atinge a região amazônica.
Devido o baixo nível do rio Tapajós, no canal que liga a Vila à Ilha do Amor, turistas que procuram o Balneário em busca de lazer e entretenimento fazem a travessia a pé. Por conta disso, um grupo de catraieiros, que oferecem o serviço da travessia de pessoas em canoas movidas a remo, dizem que estão correndo o risco de paralisar as atividades temporariamente.
À imprensa paraense, o representante do Conselho Fiscal dos Catraieiros, Idelino Oliveira, informou que os trabalhadores estão sentindo muito a seca e o impacto econômico na renda. Para ele, se a situação piorar, a alternativa vai ser interromper as operações, o que afetará diretamente a economia do ‘Caribe da Amazônia’, um dos principais destinos turísticos do Brasil, principalmente neste período em que acontece a tradicional Festa do Sairé, que tem início do próximo dia 19 de setembro, quando se espera milhares de turista em Alter do Chão. De acordo com a coordenadora da Defesa Civil de Santarém, Luciane Sousa, toda essa situação está sendo monitorada, onde a seca deste ano poderá ser mais grave do que a do ano passado, por ter chegado mais cedo.
Nesta quinta-feira, 12 de setembro de 2024, o Boletim Diário da Defesa Civil, apontou que o nível do rio Tapajós está em 1,86 metros, estando abaixo de 2023 quando foi registrado 1,75 metros, abaixo de 2015 quando o manancial estava com 3,88 metros, abaixo de 2010 quando houve o registro de 1,34 metros e abaixo da cota de alerta de 2,10 metros.
Assista o vídeo:
Por: Manoel Cardoso
Fonte: Portal Santarém